A internet até aqui foi como um ônibus para os políticos: Um veículo desprezado por eles, mas que em vésperas de eleição ganha uma atençãozinha, afinal, tem muito eleitor transitando por ali. Agora as e-empresas e os provedores, diferente da maioria dos candidatos, ganham padrões legais para agirem durante a campanha eleitoral. Veja só: “Artigo 57-D É vedado aos provedores de conteúdo e de serviços de multimídia, bem como às empresas de comunicação social na internet, nos conteúdos disponibilizados em suas páginas eletrônicas:
II - Usar trucagem, montagem ou outro recurso de áudio ou vídeo que, de qualquer forma, degradem ou ridicularizem candidato, partido ou coligação, ou produzir ou veicular propaganda com esse efeito;”
Acho que os candidatos não deveriam se preocupar tanto com isso. Noventa por cento deles não precisam que trucagem, montagem ou outro recurso os ridicularizem. Na verdade, esses recursos seriam úteis para desviar a atenção do público do que realmente é ridículo enquanto eles discursam.
“IV - Veicular ou divulgar filmes, novelas, minisséries ou qualquer outra matéria com alusão ou crítica a candidato ou partido político, mesmo que dissimuladamente, exceto com conteúdos jornalísticos ou debates políticos;”
Perfeito! Não divulguem mais nem na internet críticas ao candidato. Se um dia quiser criticá-lo, espere ele posar de santo na campanha. Depois que ele tiver eleito, com a imunidade dele, na cadeira dele, aí você critica o quanto quiser. Pode até colocar um outdoor na Times Square se quiser.
“Parágrafo único: A violação do disposto neste artigo sujeita o responsável pela divulgação da propaganda e, quando comprovado seu prévio conhecimento, o beneficiário, à multa no valor de R$ 5 mil a R$ 30 mil.”
Os candidatos já vão acrescentar no orçamento: Ataque ao adversário na internet: 30 mil. E acredite: na publicidade política, é uma pechincha isso! Ainda mais quando esse dinheiro não sai do bolso deles.
MIGUÉZÃO:
O conceituado semanário britânico “The Economist” disse que, “quando convém”, Lula fecha os olhos para os
escândalos. Nosso presidente é o João sem Braço mais sem dedo que já conheci.
Ele nunca sabe de escândalo nenhum. Nunca assume nenhuma postura e nunca envolve seu nome com nada
de ruim, mesmo que for pra tentar dar um jeito. Com essas técnicas, até o Freddy Krueger teria recordes de
aceitação popular. (METRO)
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