Ser educado
nunca é demais
(Fonte:
Marcela Munhoz/Diário do Grande ABC)
Esta
reportagem não precisaria existir se todos seguissem as lições de boa educação
que aprenderam na infância ou, pelo menos, deveriam ter aprendido. Jogue o lixo
no lixo, respeite o espaço do outro, cumprimente as pessoas, diga sempre as
palavrinhas mágicas (por favor, obrigada, com licença e desculpa). Essas
atitudes devem ser incorporadas à vida, assim como comer e dormir. São ações
esperadas de quem vive em sociedade. Cidadania é a palavra-chave para
garantir o bem-estar de todos.
"A
educação mostra de que forma podemos nos colocar no lugar dos outros e tomarmos
atitudes que colaborem com um bom convívio", afirma a consultora Ligia
Marques. Segundo ela, regras de etiqueta não dizem respeito apenas a como se
deve comer tal coisa ou se comportar em uma festa, tratam sobre como agir com o
outro. E isso inclui a fase rebelde e conturbada da adolescência.
"Rebeldia
faz parte, mas isso não deve ser desculpa para a má educação. É preciso
entender que o jeito de se comportar conta muito a vida toda. A diferença está
nos pequenos gestos e detalhes", orienta Célia Leão, consultora de
etiqueta, que lembra que gentileza é muito importante também na vida
profissional. "Se nem mãe merece aguentar seu mau humor, o que dirá seu
chefe? Por mais que o dia não esteja bom, é preciso ser civilizado
sempre."
Mau humor
incomoda bastante, mas há outras situações em que a educação passa longe. Nos
últimos tempos o que mais tem se discutido - inclusive na internet - é ouvir
som alto no transporte público. Ninguém merece ter de escutar o que o outro
curte, independentemente do ritmo. Fone de ouvido serve para isso (num tom que
só o dono ouça!). Tem som irritante ao seu lado? Gentilmente, peça para baixar.
Essa lição ele não vai esquecer. "Use o bom-senso. Você gostaria de ser
incomodado? Coloque-se no lugar do outro. Respeito é bom e todo mundo
gosta", enfatiza Ana Maria Santana Martins, consultora de etiqueta
empresarial e social.
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