Se você é daqueles que não vêem a hora de sair do ônibus para lavar as mãos com medo de ser contaminado, perfeito, sua saúde agradece. Agora, se você não faz o mesmo após passar o dia inteiro usando um mouse, talvez seja hora de ver este periférico com outros olhos.
É o que diz o biomédico Roberto Martins Figueiredo, mais conhecido como o Dr. Bactéria, protagonista de um quadro homônimo no "Fantástico" (Globo), onde revela os utensílios e hábitos comuns no nosso dia-a-dia que podem trazer riscos à saúde. Numa lista dos itens mais perigosos apontados pelo doutor, o mouse está à frente do corrimão de ônibus e do próprio teclado de computador. Lideram o ranking carrinho de supermercado e celular.
"Representa perigo por sempre estar em contato direto com as mãos. A pessoa costuma espirrar, comer, falar próximo a ele. E se ela estiver doente, ou outra pessoa que usou o mesmo equipamento estiver, temos aí um foco de contaminação."
O design e o material de fabricação do mouse potencializam essa capacidade de proliferar doenças e até de prolongar a expectativa de vida de microorganismos, que geralmente é muito curta.
"Material plástico, em contato com a mão, mantém a temperatura ideal favorável à sobrevivência de bactérias, e a gordura e restos de alimentos escondidos entre os botões servem de refeição a elas. Nessas condições, vivem entre 24 e 48 horas, tempo considerado muito longo para seres unicelulares."
As doenças mais comuns transmitidas pelo periférico são conjuntivite, intoxicação alimentar, infecções de pele e gripe. O Dr. Bactéria destaca ainda o perigo de lugares onde a circulação de pessoas nos PCs é intensa, como LAN houses e call centers.
Um comentário:
Passarei a ter mais cuidado com os meus periféricos. Obrigada pelo alerta.
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