MATERIA DE CAPA

10 coisas sobre... Silvio Santos

Carioca
Silvio Santos ficou mais famoso ao trabalhar em São Paulo, mas é carioca. Senor Abravanel nasceu na Lapa, tradicional bairro da boemia do Rio de Janeiro, em 12 de dezembro de 1930. Seu pai, Alberto Abravanel, veio da Grécia, e a mãe, Rebecca Abravanel, da Turquia. Os dois eram judeus.

Camelô
Silvio começou a trabalhar como camelô aos 14 anos de idade, vendendo capas de plástico para documentos e canetas tinteiro. Foi aí que começou a mostrar seu talento de comunicador, fazendo números de mágica e brincadeiras para atrair os clientes. Ele chegou a chamar a atenção de um guarda, que, apesar de apreender suas mercadorias, lhe entregou um cartão da Rádio Continental, de Niterói.

De Senor para Silvio
O adolescente conseguiu o emprego na rádio. No entanto, os produtores acharam que seu nome, Senor Abravanel, não era muito fácil para os ouvintes decorarem. Ele adotou o nome artístico de Silvio Abravanel, e pouco tempo depois já se tornou Silvio Santos.

Ida a São Paulo
Na barca de Niterói para o Rio, Silvio resolveu criar um serviço de rádio para animar os passageiros. A empreitada fez sucesso, e ele atraiu vários anunciantes. Logo ele montou também um bar no local, e passou a revender produtos de uma cervejaria paulista. As vendas foram ótimas, e ele foi convidado a conhecer a fábrica em São Paulo. Lá, começou a trabalhar em circos, e teve a ideia de adaptar o formato de suas apresentações para a TV.

Apresentador
Sílvio Santos estreou na TV Paulista em 1962, com o programa Vamos Brincar de Forca. Depois que a emissora foi incorporada à Rede Globo, ele pagava por seu horário dominical, com o Programa Silvio Santos. Em 1976, passou a alugar horários da Rede Tupi.

SBT
Também em 1976, Silvio recebeu a concessão do canal 11 do Rio e inaugurou a TV Studios (TVS). Em 1980, conseguiu mais quatro canais que eram da Rede Tupi, e, em 1981, formou o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), com sede em São Paulo.

Político
Em 1988, durante um quadro do Programa Silvio Santos, Silvio anunciou sua intenção de se candidatar à prefeitura de São Paulo. A candidatura não se concretizou, mas o apresentador não desistiu da carreira política: em 1989, tentou ser candidato a presidente pelo Partido Municipalista Brasileiro e chegou até mesmo a gravar vídeos para a campanha. No entanto, a candidatura foi impugnada pelo Tribunal Superior Eleitoral, por conta de problemas no registro do partido.

Casamentos
Do casamento com Maria Aparecida Abravanel, mais conhecida como Cidinha, Silvio Santos teve as filhas Cíntia e Silvia. A primeira esposa morreu de câncer em 1977, e um ano depois o apresentador se casou com Íris Abravanel, com quem teve mais quatro filhas: Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata. O segundo casamento já dura mais de 30 anos, e a mulher ainda segue os passos do marido, como empresária. Ela é dona da empresa Sister's in Law, e diretora da linha de cosméticos Jequiti, do Grupo Sílvio Santos. Em 2008, Íris ainda tornou-se novelista, escrevendo o folhetim Revelação, do SBT, e já está envolvida com o remake A Ilha do Profeta, novela baseada em Vende-se Um Véu de Noiva, de Janete Clair.

A menina dos olhos
A pequena Maísa Silva foi descoberta em 2005 no programa de Raul Gil, e logo seu jeito despachado chamou a atenção de Silvio Santos. Em 2007, ele a chamou para apresentar o Sábado Animado, no SBT, e não se arrependeu. O programa chegou a desbancar o TV Xuxa no ibope. Por conta do sucesso, a participação da menina na emissora só cresce: ela também apresenta o programa Domingo Animado, e participa de um quadro no Programa Silvio Santos, chamado Pergunte Para a Maísa. A espontaneidade de Maísa não incomoda Silvio: recentemente, ela chegou a afirmar no programa que ele usa peruca, e o apresentador se divertiu.

Empresário
O garoto que começou com uma barraca de camelô hoje tem um aglomerado de 34 empresas, que emprega cerca de 12 mil funcionários. O Grupo Silvio Santos, que completou 50 anos em 2008, conta com negócios nas áreas de capitalização, seguros, hotelaria, beleza e até mesmo financeira, como é o caso do Banco Panamericano.
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